terça-feira, 11 de dezembro de 2007

O poder do lúdico


Aprendizagem de maneira lúdica se torna significativa. Negrine” afirma que a relação com a pré-história de vida. Um estado de espírito . Um saber que vai se instalando na conduta do ser devido ao seu modo de vida, dimensão humana que envoca os sentimentos de liberdade e espontaneidade, de ação, livre de pressões e avaliações”. Um exemplo de aprendizagem de verdade jamais é esquecido, fica registrado, guardado em nossa memória, é como andar de bicicleta, aprendemos e não esquecemos mesmo se não praticarmos todos os dias continuamos sabendo andar.
Conceitos:
Jogo: ação lúdica envolvendo uma situação estruturada pelo próprio tipo de material.O jogo sempre se fez presente com eixo central nas relações humanas, seja sob formas de rituais, mitos, trabalhos, festividades ou divertimentos.
Brinquedo: é o suporte de uma brincadeira. È no objeto concreto ideológico.
Brincadeira: é a descrição de uma conduta estruturada com regras implícitas ou explícitas.
Caillois (1986) o jogo é uma atividade livre e voluntária, fonte de alegria e diversão.
Huizinga (1996) destaca como um elemento importante do jogo o seu caráter “não-sério”. que diz respeito a um estado de espírito de quem o pratica e não a um julgamento de valor.
Para Kishimoto (2002), tal caráter está relacionado ao riso, ao cômico.
Negrine (1994) diz que jogar não é apenas uma atividade e sim uma atitude que emana uma vivência de sentimentos e sensações que nos fazem desvendar significados e tomar decisões.
Características do brincar:
O jogo na perspectiva lúdica não tem nenhuma intenção, somente o prazer em jogar.
O controle interno, a incerteza o inusitado.
Efeito positivo: Prazer, alegria, descontração, satisfação. Presença do sorriso.
Flexibilidade: ausência de pressão no ambiente. É a liberdade de ação, o ensaio de novas idéias e combinações, graças a um ambiente não diretivo; é a busca de alternativas; O jogo só pode ser considerado jogo se a sua escolha partir de livre e espontânea vontade do sujeito que joga. Quando o jogo passa a ser uma tarefa ou uma atividade obrigatória deixa de ser um jogo e passa a ser trabalho ou ensino. Negrine (1994) afirma: uma atividade com fim lúdico em que a pessoa se vê obrigada a participar, cessa de ser jogo e se converte em obrigação, em moléstia da qual a pessoa procura logo se livrar.
Os objetos ou situações de um jogo podem ter um outro significado para o sujeito que brinca, conforme o seu desejo. “O jogo só é jogo quando a criança pensa apenas em brincar” – Kishimoto (2002). Não há outro interesse durante a brincadeira que não seja o próprio ato de brincar. Durante a atividade o sujeito está preocupado apenas com o processo não com o seu fim.
Com isso reforço minha prática pedagógica e transformo ainda mais alguns conceitos no fazer prático trazendo mudanças ao ambiente de sala de aula. Brincar, também tem que ser só por brincar, a criança aprende enquanto brinca e aprende de forma prazerosa.

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