quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Mudanças...

Acredito que na escola é o local mais apropriado onde deve nascer as mudanças. “A educação se faz a seis mãos: aluno, família, escola” (Içami Tiba). Então é preciso sempre buscar parcerias, para realmente termos uma educação de qualidade.
A organização escolar em uma perspectiva democrática se da com participação efetiva de toda comunidade escolar (funcionários, pais, professores e alunos). Onde as decisões são tomadas em conjunto com esta comunidade de maneira participativa e atuante no funcionamento da mesma, com isso proporcionando qualidade de ensino e permanecia. Garantindo a continuidade dos estudos. Ainda não há uma verdadeira participação efetiva de todos nas dimensões apresentadas pela gestão democrática, são sempre os mesmos pais que atuam nas escolas, é difícil mobilizar de modo geral a comunidade escolar. Sabemos que toda esta perspectiva das dimensões tem como um dos objetivos a descentralização do poder do gestor. O Conselho Escolar, por exemplo, tem grande importância junto a escola e funcionamento da mesma, tendo conhecimento da realidade, participando nos aspectos administrativos e pedagógicos.É preciso quebrar velhos estigmas que estão arraigados ao passado, acostumados a mesmice.

2 comentários:

Cris Lemos disse...

Oi Aline!
Mudanças na legislação têm proporcionado novos paradigmas para a escola pública, dentre eles a Gestão Democrática. Entretanto, como você apontou, estas mudanças muitas vezes não estão acontecendo. Qual seria o papel do professor neste quadro de resistência?
Destaco a citação: "Educação se faz a seis mãos: aluno, família, escola".
Estou gostando muito de ler suas reflexões!
Um abraço, Cris Lemos - tutora SL

Catia Zílio disse...

Oi Aline!
Concordo contigo que a escola é o local mais apropriado para o nascimento das mudanças, por isto é importante pensarmos sobre quais as mudanças estamos propondo e o que estamos perpetuando com nossas práticas pedagógicas.
Tenho observado, nas escolas que trabalho e nos relatos das colegas, a repetida queixa de que os pais não participam, os pais não se interessam pela educação dos filhos. Mas e o que estamos fazendo para mobilizar estes pais a participarem? Muitas vezes, não somos nós que os desejamos longe da escola?
Observar, analisar, refletir, questionar, levantar possibilidades e alternativas de mudança - será este o começo para romper com "a mesmice" na Educação?
Abraços, Cátia