domingo, 8 de novembro de 2009

Parecer CEB 11.2000Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos.

A EJA é uma modalidade da educação básica, nas etapas do ensino fundamental e médio. Necessita ser pensada como um modelo pedagógico próprio Tem o intuito de garantir uma educação de qualidade a todos aqueles que por algum motivo não tiveram acesso ao ensino regular, ficando assim defasados com relação à idade série em que deveria estar, ou deveriam ter concluído. Apresenta três funções: Reparadora, Equalizadora e Permanente.
Reparadora: buscando a reparação de um direito negado, sejam por motivos sociais, culturais, no caso das etnias e outras, ou econômicos. Equalizadora; Visa à inserção no mundo do trabalho, na vida social, a igualdade de oportunidades, retomar seu potencial, desenvolver suas habilidades em nível técnico e profissional mais qualificado com acesso ao trabalho e a cultura. Permanente; propiciar a todos a atualização de conhecimentos por toda a vida, é o próprio sentido do EJA.
A preocupação com o desenvolvimento humano e profissional do educando, juntamente com a construção da cidadania.Para isso destaca a importância de uma preocupação com horário acessível a todos, flexibilidade curricular e o trabalho de temas relacionados a vida cotidiana, considerando as múltiplas experiências de vida, de trabalho e de situação social de cada um. Assim, como a busca dos mesmos pela alfabetização ou complementação de estudos é motivada pela necessidade de inserção profissional buscando melhorias das condições de existência. Sob esta ótica as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação de Jovens e adultos segundo a LDB propõem:Uma educação vinculada ao mundo do trabalho e a prática social. Quanto à relação existente entre a educação e o trabalho dentro dos espaços do EJA fica a dúvida se realmente existe. Fica difícil visualizar nas salas de aula, nos educandos uma preparação para o trabalho, uma qualificação profissional ou mesmo para a continuidade dos estudos. Os profissionais em sua grande maioria fazem o seu melhor neste trabalho. O que realmente falta são as políticas públicas efetivas para a existência deste mercado de trabalho. Para que isso aconteça à educação deve dirigir-se na busca da formação crítica e consciente destes indivíduos.

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