sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Sonhos...
Sentimos nossos sonhos, mas não sabemos de onde vem, nem pra onde vão. Os sonhos transformam o mundo. Precisamos tornar nossas mentes usinas de sonhos, pois assim com eles e através deles teremos, a motivação de cada dia, superando obstáculos que aparecem em nossas vidas. Sonhar, sonhar, sonhar... Mas principalmente acordado para que os mesmos se tornem realidade. Meus alunos sonham em ter uma casa grande, carro, pois isso não faz parte de sua realidade, mas fico feliz em saber que eles alimentam desejos, e querem realizar seus sonhos. E eu instigo que eles sonhem cada vez mais, e que isso se torne um aprendizado em suas vidas.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Criatividade
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Releitura de imagens
O poder do lúdico
Conceitos:
Jogo: ação lúdica envolvendo uma situação estruturada pelo próprio tipo de material.O jogo sempre se fez presente com eixo central nas relações humanas, seja sob formas de rituais, mitos, trabalhos, festividades ou divertimentos.
Brinquedo: é o suporte de uma brincadeira. È no objeto concreto ideológico.
Brincadeira: é a descrição de uma conduta estruturada com regras implícitas ou explícitas.
Caillois (1986) o jogo é uma atividade livre e voluntária, fonte de alegria e diversão.
Huizinga (1996) destaca como um elemento importante do jogo o seu caráter “não-sério”. que diz respeito a um estado de espírito de quem o pratica e não a um julgamento de valor.
Para Kishimoto (2002), tal caráter está relacionado ao riso, ao cômico.
Negrine (1994) diz que jogar não é apenas uma atividade e sim uma atitude que emana uma vivência de sentimentos e sensações que nos fazem desvendar significados e tomar decisões.
Características do brincar:
O jogo na perspectiva lúdica não tem nenhuma intenção, somente o prazer em jogar.
O controle interno, a incerteza o inusitado.
Efeito positivo: Prazer, alegria, descontração, satisfação. Presença do sorriso.
Flexibilidade: ausência de pressão no ambiente. É a liberdade de ação, o ensaio de novas idéias e combinações, graças a um ambiente não diretivo; é a busca de alternativas; O jogo só pode ser considerado jogo se a sua escolha partir de livre e espontânea vontade do sujeito que joga. Quando o jogo passa a ser uma tarefa ou uma atividade obrigatória deixa de ser um jogo e passa a ser trabalho ou ensino. Negrine (1994) afirma: uma atividade com fim lúdico em que a pessoa se vê obrigada a participar, cessa de ser jogo e se converte em obrigação, em moléstia da qual a pessoa procura logo se livrar.
Os objetos ou situações de um jogo podem ter um outro significado para o sujeito que brinca, conforme o seu desejo. “O jogo só é jogo quando a criança pensa apenas em brincar” – Kishimoto (2002). Não há outro interesse durante a brincadeira que não seja o próprio ato de brincar. Durante a atividade o sujeito está preocupado apenas com o processo não com o seu fim.
Com isso reforço minha prática pedagógica e transformo ainda mais alguns conceitos no fazer prático trazendo mudanças ao ambiente de sala de aula. Brincar, também tem que ser só por brincar, a criança aprende enquanto brinca e aprende de forma prazerosa.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Notícia
Resgatando época
Trazer aos nossos alunos e filhos um pouco para a época em que éramos crianças, resgatando músicas e brincadeiras pertinentes a esta época. Sugestões para ouvir:
1-Disquinho o melhor da coleção trazem leituras de antigas fábulas, como os antigos discos de vinil coloridas. Com 12 histórias, como Chapeuzinho Vermelho e o Gato de botas.
2- Os Saltimbancos, o Cd. Sucesso que traz 13 canções originais da peça homônima escrita por Chico Buarque.
3-Turma do balão mágico DVD+ Cd . Quem não se lembra do grupo musical dos anos 80 composto pó Mike, Jairzinho, Toby e Simony? O álbum traz canções e videoclipes.
4-Clássicos e reinações de Narizinho, volumes 1 e2, e Viagem ao Céu de Monteiro Lobato. O Mágico de Oz, de Frank Baum. Editora Ediouro, 2006. Tradução de Paulo Mendes campos do clássico eternizado pelo filme estrelado por Judy Garland em 1939.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Valorizando as produções
sábado, 1 de dezembro de 2007
Contação de histórias
Contos de fadas
- Muitos dos contos de fadas mais antigos foram narrados por mulheres-disse Guare.
A pesquisadora argumenta que as diferenças em muitos casos são pequenas, mas que as vozes das mulheres e seus desejos para suas vidas são perceptíveis nas versões mais antigas.
- Tudo isso foi apagado quando os irmãos Grimm e a Disney tomaram conta das histórias-disse ela, observando que as versões apresentadas pelos irmãos Grimm talvez sejam as mais sexistas que existem, já que foram escritas para a sociedade patriarcal do século19.
Na versão de Rapunzel de 1812 celebrizada por Jacob e Wilhelm Grimm, Rapunzel é banida para o deserto pela bruxa, até ser encontrada pelo príncipe.
- Ela nunca faz nada para controlar sua própria vida. Apenas é passada da bruxa para o príncipe, e se percebe o que é que ela quer.
Uma versão italiana mais antiga da mesma história, chamada A Bruxa do Jardim, a conta de maneira diferente: a garota se salva sozinha e retorna sua mãe. Não há príncipe que a resgate.
- Talvez precisemos retomar às histórias originais e ver se encontramos narrativas que sejam mais úteis no contexto de hoje-sugere Guare.
Reportagem do Jornal Zero Hora de 19 de novembro de 2007.
Relacionando com o texto sobre Encantos para Sempre. Encantos para sempre “ de Ana Maria Machado". Sabemos que os contos de fada são clássicos , porém o que se discute é se realmente ela estão de acordo com a realidade de hoje? Onde as crianças apresentam outra formação, pois apresentam algum tipo de ideologias impregnadas de mal-entendidos, que convêm tentar esclarecer e desfazer.
Para discutir esse problema, a primeira coisa a lembrar é que estamos falando de uma forma de literatura. De qualquer maneira, toda narrativa literária se constrói em cima de elementos que vão se correspondendo de modo coerente e que aos poucos vão erigindo um edifício de sentido. É para isso que o homem conta histórias — para tentar entender a vida, sua passagem pelo mundo, ver na existência alguma espécie de lógica. Cada texto e cada autor lidam com elementos diferentes nessa busca, e vão adequando formas de expressão e conteúdo de um jeito que mantêm uma coerência interna profunda que lhe dão sentido.
Uma análise dos contos de fadas tradicionais revela que eles até que não são tão retrógrados assim, como pode parecer ao ideólogo mais superficial e apressado. Simbolicamente, refletem os anseios de ascensão social que caracterizavam a época em que se difundiram - tanto de mulheres condenadas a rotina do trabalho doméstico, quanto das classes menos favorecidas, em geral. Contos de fadas tem a ver com os desejos, medos e anseios do ser humano em geral, independentemente de época, classe social, nacionalidade. Essas histórias sempre funcionaram como uma válvula de escape para as aflições da alma infantil e permitiram que as crianças pudessem vivenciar seus problemas psicológicos de modo simbólico, saindo mais felizes dessa experiência. Davam-lhes a certeza de que no final tudo acabava bem e todos iam ser felizes para sempre. Os contos de fadas continuam sendo um manancial inesgotável e fundamental de clássicos literários para os jovens leitores. Não saíram de moda, não. Continuam a ter muito o que dizer a cada geração, porque falam de verdades profundas, inerentes ao ser humano.