segunda-feira, 12 de julho de 2010

A importância do afeto

Durante toda minha prática pedagógica, venho confirmando a grande relação com a aprendizagem e a afetividade dos alunos (emocional).
Muitos dos problemas ocorridos em sala de aula e em nossas escolas vêm de situações socioafetivas e muitas vezes provêm da primeira instituição social, que é a família.
Nós como professores precisamos estar atentos as manifestações dos nossos alunos. Às vezes precisamos fazer verdadeiras acrobacias para descobrir alternativas para encontrar as peças que faltam...
Wallon nos diz: “A educação da emoção deve ser incluída entre os propósitos da ação pedagógica, o que supõe o conhecimento íntimo do seu modo de funcionamento”
Criando vínculos afetivos, com a educação emocional dos alunos, podendo assim ocorrer um comprometimento mútuo entre aluno e professor, sendo que nisto deve ser respeitado a individualidade de cada um.
Devemos saber lidar com as emoções, pois estas fazem parte do nosso cotidiano. Trabalhei muito sobre as relações afetivas e sociais, as interações entre os alunos, durante o meu período de estágio Curricular, no qual desenvolvi o projeto: ”O Sujeito e o mundo: minha identidade”
Para estimular e desenvolver nos educandos a noção de respeito mútuo, coleguismos, respeito a regras de convivências, a apropriação de atitudes de solidariedade... assim assumi o papel de professor mediador deste processo, buscando junto aos alunos a melhora na autoestina, autonomia e autoconhecimento. Facilitando com isso também a aprendizagem de conhecimentos acadêmicos

quinta-feira, 8 de julho de 2010

"Nome da Gente"

O título do meu projeto de estágio “O sujeito e o mundo: minha identidade”. Dentro deste tema central trabalhei várias outras temáticas desencadeadoras que suscitaram muitas aprendizagens.
Inicialmente comecei trabalhando com o nome das crianças, como gosto muito de poesias trabalhei com as crianças a poesia “Nome da Gente” de Pedro Bandeira. Montamos um painel com os versos da poesia, encontramos as rimas na poesia, fizemos desenhos, confeccionamos crachá do nome, fizemos jogo da memória com os nomes e fotos dos alunos, bingo, quebra-cabeça, fizemos pesquisas para saber a origem do nome de cada aluno....
É curioso de se observar em sala de aula, os alunos geralmente querem em primeiro lugar aprender a escrever seus próprios nomes, acredito que isso ocorra porque assim eles sentem o nome como algo seu, que faz parte de sua história. Afinal como afirma Teberosky (1989), escrever o próprio nome parece uma peça chave para a criança começar a compreender o funcionamento do sistema de escrita.
Fiz lista do nome dos alunos e coloquei na sala ao lado da foto de cada um, mesmo que eles não estejam ainda fazendo uma leitura convencional, realizamos todos os dias a leitura dos nomes, para que possam ir se apropriando...
Segundo Soares (2003), letramento supõe a compreensão das funções da escrita, o convívio do aluno com diferentes gêneros textuais e portadores de textos, e o uso das práticas sociais de leitura e escrita. Alfabetização que consiste basicamente no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita, Embora processos distintos o letramento e a alfabetização completam-se e se complementam,sendo indissociáveis.
Com isso, propiciei aos alunos elevarem sua autoestima, valorizando e conhecendo sua própria história.

Referências:
FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. A psicogênese da língua escrita. Porto Alegre.Artes Médicas, 1989.

SOARES, Magda. B.Letramento e alfabetização : as muitas facetas. 26ª ANPED:GT alfabetização, leitura e escrita, outubro de 2003.