segunda-feira, 31 de maio de 2010

Estágio

Esta semana vou relatar um pouco sobre a minha prática de estágio. Tenho aprendido e aprimorado meus conhecimentos tanto como docente quanto como aprendiz. Dantas (1992), a respeito de Wallon, já escreveu: A consciência afetiva é a forma pela qual o psiquismo emerge da vida orgânica: corresponde à sua primeira manifestação. Pelo vínculo imediato que instaura com o ambiente social, ela garante o acesso ao universo simbólico da cultura, elaborado e acumulado pelos homens ao longo da sua história. Desta forma é ela que permitirá a tomada de posse dos instrumentos com os quais trabalha a atividade cognitiva. Neste sentido, ela lhe dá origem (p. 85-86).
Tenho como objetivo que os alunos respeitem a si próprios e ao próximo, ressaltando sentimentos como : o amor, a amizade, afeto, solidariedade, não preconceito.Estou trabalhando bastante a afetividade com os alunos.
E além da dimensão afetiva, também tenho aproveitado todas as atividades desenvolvidas dentro de sala de aula para trabalhar os aspectos cognitivos de maneira agradável e prazerosa .Respeitando o ritmo próprio de cada um, proporcionando ações que estimulem e aprimorem este ritmo. Quero que os alunos possam estar refletindo sobre seus próprios conhecimentos.
A riqueza de cada aula me faz refletir sobre a prática pedagógica diariamente, buscando incansavelmente soluções para algumas questões que fogem ao alcance educacional e ficam somente no âmbito social e familiar.
Tenho procurado potencializar o crescimento dos alunos enquanto sujeitos atuante, inseridos em um contexto com vivências experiências diversificadas.
Realmente a cada semana que passa muitas aprendizagens são realizadas de forma significativa tanto para os alunos como pra mim.

LA TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M. K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. 13. ed. São Paulo: Summus, 1992.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Planejar sempre

O planejamento é imprescindível para o bom andamento da prática pedagógica, através dele se torna efetivamente possível verificar o que ser quer ensinar, como se vai ensinar, quando vai ensinar o que , como se pode avaliar.”Improvisos ás vezes acontecem ,mas não podem virar regra”.
O meu planejamento é realizado da seguinte maneira: plano de ensino e plano de trabalho. Destes são feitos os objetivos bimestrais e semanais para a elaboração do plano de aula.Onde é levado em conta tudo o que ser quer com uma prática efetiva em sala de aula. O planejamento é importantíssimo para que as metas, estratégias sejam ajustadas as reais possibilidades dos alunos. Ao realizarmos o planejamento somos capazes de verificar se estamos caminhando em uma direção correta, propondo atividades de acordo com a necessidades dos alunos, nem tão fácil demais a ponto de não trazer ou suscitar aprendizado , nem tão difícil demais a ponto de desestimular o nosso aluno a realizar o que lhe é solicitado. O planejamento é um norte no nosso dia a dia como educadores nos dando suporte e subsídios para as ações as serem efetivadas. Na rede Municipal de Portão disponho de quatro horas semanais para planejamento das aulas. Já a rede Estadual não tem esta oferta, o planejamento precisa ser efetuado fora do horário de trabalho. Segundo José Cerchi Fusari, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, não há ensino sem planejamento.” Ensinar requer intencionalidade e sistematização.”
Para um bom planejamento é preciso a pesquisa, a criatividade, o estabelecimento prioridades, a flexibilidade, além de conhecer as características dos alunos os conteúdos das séries e os objetivos educacionais da escola. Esta não a primeira vez que faço referência a importância do planejamento e com certeza não será a última, pois vejo ser este um dos carros chefe da prática pedagógica.

Referências:
Ensinar bem é...saber planejar-Revista Nova Escola de Dez.2003

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A importância do jogo

O jogo é uma atividade lúdica importante para a aprendizagem e o desenvolvimento infantil. Além, de ser uma atividade prazerosa. Durante o planejamento das minhas aulas procuro contemplar o jogo, pois através deles podemos desenvolver nos alunos o cumprimento de regras, o respeito... De acordo com Vygotsky (2000), o jogo cria o que ele denomina de “zona de desenvolvimento próximo”. A zona de desenvolvimento próximo é a distância entre a capacidade que a criança possui de solucionar de maneira independente os problemas e aquilo que requer orientação ou apoio de um adulto ou de companheiros mais experientes se constitui na zona de desenvolvimento próximo ao proximal.
O jogo cria uma zona de desenvolvimento próximo na criança. Durante o mesmo, a criança está sempre além de sua conduta diária; no jogo , é como se fosse maior do que na realidade .como no foco de uma lente de aumento, o jogo contém todas as tendências evolutivas de forma condensada, sendo em si mesmo uma considerável fonte de desenvolvimento. (VIGOTSKY, 2000)
Percebo isto durante a realização dos jogos em sala de aula, onde os alunos usam de seus imaginários, para assumirem papéis ou se transformarem em determinados personagens, muitas vezes trazendo no momento do jogo fala vivenciadas em suas realidades. Com isso, é possível explorar campos do conhecimento utilizando a linguagem corporal e a linguagem propriamente dita. Quantas vezes observando nossos alunos presenciamos eles transformando um cabo de vassoura em cavalo, uma caixa em carro... As brincadeiras de faz – de- conta são maravilhosas, nesta última sexta- feira dei massinha de modelar para os alunos e deixei que brincassem livremente eles resolveram transformar as massinhas e “comidinhas” assim serviram bolos, pizzas... O brincar muitas vezes trata-se de uma atividade determinada pela percepção que a criança possui do mundo e por seu desejo em apropriar-se deste mundo. Diz Winnicott: A brincadeira fornece uma organização para o início das relações emocionais e ainda propicia o descobrimento dos contatos sociais.

Referências:
A CRIANÇA DE SEIS ANOS , A LINGUAGEM E O ENSINO DE NOVE ANOS:orientações par o trabalho com a linguagem e escritas de seis anos de idade/ Franscisca Izabel Pereira Maciel, Mônica Corereia Baptista e Sará Mourão Monteiro ( Orgs.). -Belo Horizonte : UFMG/ FAE?CEALE,2009,112p

WINNICOTT,Donald W. S criança e o seu mundo. 6.ed.Rio de janeiro: Zahar,1985.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Recursos financeiros/Política Públicas

A Constituição estabelece que cada esfera de governo deve aplicar uma parte de suas receitas resultantes de impostos em educação. No planejamento, a Constituição de 1988 determinou a elaboração, através de lei, de planos plurianuais nacionais de educação, os quais devem observar a articulação entre os níveis de ensino e a integração das ações do Poder Público. A lei do Plano Nacional de Educação 2001-2010 (Lei N. 10.172/01) estabelece objetivos e metas cuja consecução traz, explicitamente, a contribuição dos três níveis governamentais. Estados e municípios, de acordo com a LDB, também são responsáveis pela elaboração de planos de educação. Da normatização, participam os poderes executivo, legislativo e judiciário. Ao Congresso Nacional cabe elaborar a lei de diretrizes e bases da educação nacional e outras leis de interesse nacional versando sobre a educação. Para esta semana elaborei algumas atividades em meu planejamento que demandam a necessidade de recursos materias para que os alunos possam realizar. São estas atividades diferenciadas do habitual, onde primordialmente se faz uso de material comum:lápis ,borracha , caderno e apontador. Com isso, mais uma vez conclui que como o professor tem que ser um inventor, trabalhar com os recursos que dispõe, arrumar estratégias para diferenciar estes recurso. Infelizmente em nossas escolas as realidades são precárias, temos que usar de nossos recursos financeiros particulares, para custear trabalhos, pois o dinheiro destinada as escolas pelos governantes é irrisório a sua demanda tendo a escola que realizar muitas promoções para cumprir seus objetivos.Os recursos hoje disponíveis para a educação no Brasil ainda não são suficientes para garantir o atendimento de toda a demanda de Educação Básica. Ainda faltam políticas públicas eficientes para que ocorra, mudanças significativas e efetivas, aplicadas a prática, neste sentido em tantos outras questões educacionais. De acordo com FARENZENA ( Nalú. Federalismo e Descentralização. Porto Alegre, 2007 (mimeo)): “A atuação dos governos em regime de colaboração na área da educação é ainda um objetivo a ser perseguido. O fato de a legislação determinar uma atuação compartilhada em vários âmbitos não garante que isso se concretize.”
REFERÊNCIAS:
FARENZENA, Nalú. Federalismo e Descentralização. Porto Alegre, 2007 (mimeo).
FARENZENA, Nalú. Responsabilidades das esferas de governo para com a educação. Porto Alegre, 2007 (mimeo).
FARENZENA, Nalú. Sistemas de Ensino. Porto Alegre, 2007 (mimeo).
BRASIL, Constituição de 1988.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, de 20 de dezembro de 1996.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A importância da leitura

Hoje fiz um a hora do conto para meus alunos e percebi o quanto os mesmos gostam deste tipo de atividade. Vejo que a leitura necessita ser uma prática social na escola. Para que os alunos criem o gosto pela leitura, é preciso que esta prática se desenvolva também na escola. Sabemos que para alguns alunos a escola será o único ambiente onde terão esta acesso. " É importante que, na sala de aula, a leitura e a escrita não sejam atividades secundárias , que ocupem apenas o tempo que sobrou no finalzinho da aula. A leitura e escrita precisam estar planejadas como atividades codidianas, não sé entre os alunos, mas também entre nós professores e professoras(2008.P.23)."
“A biblioteca popular como centro cultural e não como um depósito silencioso de livros, é vista como um fator fundamental para o aperfeiçoamento e a intensificação de uma forma correta de ler o texto em relação com o contexto” (FREIRE, p.38). " "Deixando que o aluno se dirija á biblioteca e escolha a obra que lhe aprover , você faz com que o contato com os livros seja estabelecido. O fato de poder ver e tocar vários volumes , as várias ilustrações faz com que o aluno desenvolva uma espécie de leitura a leitura sensorial( p.31)". Acredito que esta leitura a partir dos sentidos: visão tato, olfato, já é por si só uma estratégia para formação do leitor. Também concordo que a leitura comença a antes de iniciar a primeira página.
Os recursos são pouquíssimos em minhas escolas a biblioteca não tem um bom acervo,
são livros velhos, sem qualidade... Não existem um profissional responsável. Mas isto não é motivo par impedir os alunos de praticarem a leitura, mesmo que muitas vezes eles não saibam, ler realmente. Com isto já estão fazendo a a primeira leitura a leitura do mundo. cabe ao professor oferecer outros recursos...
Referências:
Ministério da educação secretaria de educação Básica.Pró Letramento. Alfabetização e Linguagem: Fascículo 4 - Organização e Uso da biblioteca Escolar e das salas de leitura. Brasília-2008
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 22 ed. São Paulo: Cortez, 1988.