sexta-feira, 19 de novembro de 2010

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

VlI Semestre


O eixo VII do curso de Pedagogia EAD- UFRGS, estudei as interdisciplinas: Seminário Integrador VII, Língua brasileira de Sinais, (Libras ), Educação de Jovens e Adultos no Brasil (EJA),Didática, planejamento e avaliação e Linguagem e educação. Dentre estas destaco as que mais me marcaram neste semestre. A interdisciplinas de Libras e a da EJA.
Na interdisciplina da EJA, aprendi muito com a leitura dos textos de Marta Kohl, aprofundei bastante meus conhecimentos na parte teórica. A autora deu ênfase a vários conceitos importantes dos alunos jovens e adultos quanto as suas especificidades, para aprimorar e completar estes conhecimentos realizamos a saída de campo, fizemos pesquisas com os próprios alunos da EJA. Na qual pude evidenciar a verdadeira realidade desta modalidade.
A alfabetização de jovens e adultos, na educação popular, tem como pilar as contribuições significativas do pensamento do educador Paulo Freire. Sobre a alfabetização que liberta, propõe uma reflexão crítica da realidade, que insere o indivíduo no mundo, formando cidadãos atuantes e transformadores de mundo que os cerca.
O processo de alfabetização de jovens e adultos deve se distanciar do gesto mecânico, pois, preocupando-se apenas em desenvolver habilidades de aquisição da leitura e escrita, em desenvolver o raciocínio lógico, a memorização e os símbolos lingüísticos, nos distanciamos da construção do cidadão reflexivo e crítico.
Assim, percebi a importância que a escola tem neste sentido também ela, precisa estar preparada para atender estes alunos com metodologias adequadas específicas para um melhor aproveitamento do processo ensino-aprendizagem de acordo com a realidade dos estudantes.
A interdisciplina de Libras foi espetacular. Já havia realizado um módulo de libras a algum tempo atrás.Tinha muita curiosidade referentes de como seria ministrada esta indisciplina.a professora foi excelente aprendemos muito.
Assim, Libras é a sigla de língua brasileira de sinais que é uma das muitas línguas de sinais que o mundo possui que utilizam a modalidade visual-espacial, e não oral-auditiva como as línguas orais. Visual-espacial, pois utiliza a visão para captar a mensagem e movimentos, principalmente das mãos, para transmiti-la. Cada país possui a sua língua de sinais, e também como ocorre com outras línguas, há variação de acordo com o estado ou a localidade, introduzindo um vocabulário de acordo com a cultura de cada grupo. Foi criada na comunidade surda e passada de geração em geração. Aprender Libras exige estudo e dedicação , assim como qualquer outro aprendizado, além disso, é necessário praticar constantemente caso contrário acabamos esquecendo.
É importante ressaltar que os surdos são indivíduos como quaisquer outros, com suas individualidades, desejos, facilidades e dificuldades. Para fazer parte de uma comunidade surda, é preciso participar e se adequar a seus costumes idéias.
Gosto e me interesso em aprender mais sobre a linguagem de sinais, espero poder fazer mais módulos futuramente e estar aprimorando meus conhecimentos a respeito.
Como os demais este semestre foi muito rico em aprendizagem e em especial este foi muito bom, aprendi muito também nas outras interdisciplinas, uma complemento a outra, trabalhamos de forma integrada os assuntos.Ainda gostaria de ressaltar a importância do planejamento para o sucesso do alunos e do professor no processo de ensino aprendizagem.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

VI Semestre



No eixo VI do curso de Pedagogia EAD- UFRGS, estudei as interdisciplinas: Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II, Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, Filosofia da Educação, Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História,
Seminário Integrador VI. Ao concluir mais este eixo, com certeza muitas aprendizagem se realizaram e puderam acrescentar na minha atuação como docente.

Na interdisciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II, fizemos uma retrospectiva de algumas atividades realizadas em Psicologia I, estudamos, e utilizamos como apoio o texto Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos. De acordo com o conceito de ação para a Epistemologia Genética, fizemos leituras de textos de Fernando Becker, de Piaget, da professora Tânia Marques, da professora Jaqueline Picetti,entre outros. Refletir sobre na construção da moral feita pela criança é desafiador, pois modifica a visão inicial da violência e agressividade. Na maioria das vezes os alunos são somente sancionados e ponto. A escola precisa dar importância no respeito ao processo de desenvolvimento moral (heteronomia e autonomia.)
Na interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais trabalhamos e criamos um espaço chamado Dossiê de Inclusão, http://dossiedeinclusaoalinevl.pbworks.com/ onde registrei um estudo de caso. Também realizei várias leituras, assisti a vídeos. Foi uma das interdisciplinas pela qual obtive muita identificação, por trabalhar na área de educação especial com alunos com deficiência mental.
Na interdisciplina de Filosofia e Educação, realizamos trabalhos para aprender a argumenta e analisar conceitos a partir de leituras de textos. assisti o Filme: O Clube do Imperador, o qual gostaria de destacar. O filme mostra a história de um professor em uma escola tradicional. Onde o professor passa por um grande conflito moral, durante a correção das provas que classificarão três alunos para a final do concurso “Senhor Júlio César” um concurso tradicional daquela escola.
Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História, gostei muito desta interdisciplina,me fez refletir profundamente. A primeira atividade realizada tinha como titulo “eu e os outros”, tínhamos que falar de sobre nossas características físicas e psicológicas. Realizamos entrevistas com alunos. Elaboramos um mosaico étnico-racial.
No seminário integrador, continuamos com a elaboração dos P.AS elaboramos resumo de textos.
Terminei este semestre novamente com alegria por mais uma etapa concluída, onde tanto esforço para realizar as atividades foram necessários. E com a felicidade de ter podido aprender mais, aprimorando assim minha bagagem de conhecimentos.

V Semestre



No quinto semestre do curso de Pedagogia, trabalhamos com Interdisciplinas: Projeto Pedagógico em Ação, Organização do Ensino Fundamental, Organização e Gestão da Educação, Psicologia da Vida Adulta e Seminário Integrador V.
Na interdisciplina de Projeto Pedagógico em Ação, realizamos fórum sobre Projetos de Aprendizagem, fizemos leituras sobre o assunto. Depois, em grupo desenvolvemos um P.A. Fizemos um P.A, sobre:”Por que atualmente as crianças apresentam um comportamento tão agressivo?”http://peadatitudes.pbwiki.com/. Aqui reporto a minha autoavaliação sobre a realização do projeto.
No decorrer da elaboração do Projeto de Aprendizagens, obtive diversas aprendizagens significativas, não somente sobre o assunto pesquisado, mas também em outras áreas do conhecimento. Trabalhar em grupo geralmente não é uma tarefa fácil, pois são muitos olhares sobre o mesmo ângulo, porém isso amplia nossas capacidades, pois além de aprendermos sobre o conteúdo temos que ter entendimento no grupo, cooperação, paciência, boa vontade e participação de todos os componentes, para que o trabalho desenvolvido seja proveitoso.
Ressalto que este trabalho, é um dos poucos realizados em grupo que teve um bom andamento, salientando a participação de todos os seus componentes na construção do mesmo, em busca de informações, de cooperação e o comprometimento das colegas. Com a participação efetiva de seus membros, as trocas tornaram-se ricas e muito importantes. Desde o início criamos a página de bate-papo, o que facilitou a nossa interação, além da troca de e-mail e uma reunião presencial para debatermos a respeito do PA, todo o material e andamento do trabalho ficaram bem organizados em nosso wiki, concentrado em só ambiente, pois sabemos que a maior dificuldade nestes trabalhos, na maioria das vezes é falta de disponibilidade de horários compatíveis para os membros e os diferenciados ambientes virtuais. Também a participação e interação de todas as colegas do grupo, da tutora Maxi e do professor Leonardo, que incentivaram, dando idéias para aprimorá-lo... Foram de suma importância!
Participei e realizei todas as combinações feitas com o grupo: entrevista, pesquisa, leitura, discussão... O grupo como um todo foi efetivo, o que resultou em uma ótima experiência de aprendizagem, baseado nas diversas pesquisas realizadas.
Na interdisciplina Organização Fundamental, realizamos muitas leituras, fóruns, analisamos o PPP de nossas escolas. Discutimos muito sobre democracia.Temos norteadores em nossa gestão democrática, que é o Regimento Escolar., o Projeto Político Pedagógico(PPP) ,Conselhos Escolares, Círculo de Pais e Mestres ( CPM) , e toda comunidade escolar, que tem o papel ou deveria ter de fiscalizar, deliberar, avaliar todas as questões que fazem parte da escola, para que possam questionar e aprimorar todo o processo de gestão.Sabemos da grande importância que o PPP e Regimento Escolar para a prática escolar, pois através destes documentos a escola tem suas ações descritas, porém também sabemos que muitas comunidades escolares os desconhecem e não os colocam em prática. Ainda é importante ressaltar, que os mesmos precisam ser revisados para ver se estão de acordo com o que a escola pretende neste sentido. Portanto o PPP é o caminho mais significativo de autonomia e da escola e dos professores. E deve estar em comunhão com o Regimento Escolar. Na interdisciplina Organização e Gestão,trabalhamos com linha do tempo, estudamos as constituições,estudamos sobre os profissionais da educação, sobre a Educação Nacional e Sistemas de Ensino, sobre as Diretrizes Curriculares. Como Trabalho com alunos com necessidades especiais, alunos com deficiência mental em uma escola estadual que fica no município de Montenegro, decidi pela Resolução CNE/CEB nº,2w, xedqs2x2 2/2001, de 11 de setembro de 2001Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Foi bastante interessante ter conhecimento das leis sobre a educação.
Na interdisciplina Psicologia da vida Adulta, participamos de fóruns ,estudamos a Vida Adulta segundo Erikson, criamos um Projeto em grupo sobre http://projetomedodenvelhecer.pbworks.com, foi um trabalho de bastante pesquisa, troca e leitura.
Fizemos o fechamento com o portfólio de aprendizagens aprendizagem.
Foi um semestre como os demais, muito produtivo em questão de conhecimentos, mais uma etapa vencida.

IV Semestre



Durante este semestre do curso de Pedagogia à Distância da UFRGS, desenvolvemos atividades realizadas nas Interdisciplinas: Representação do Mundo pela Matemática, Representação do Mundo pelas Ciências, Representação do Mundo pelos Estudos Sociais e Seminário Integrador IV.
Na interdisciplina de matemática tivemos como ambiente virtual um wiki individual e um coletivo, onde postamos nossos trabalhos. Foram inúmeros trabalhos realizados passando de um total de vinte. Os principais conteúdos desenvolvidos foram jogos, classificação, seriação, números e operações forma e espaço. Vimos a importância do trabalho com o uso de materiais concretos. Realizamos tarefas sobre frações, geometria gráficos, procurando atividades que envolvem jogos para desenvolver os conteúdos trabalhados.
Na interdisciplina de Ciências, realizamos várias atividades na práticas com as crianças. Atividade sobre as sombras, também foi muito interessante, pois os alunos trouxeram vários exemplos de suas vivências para compartilhar em grande grupo. Gostei muito de ter assistido o vídeo balance
Na interdisciplina Estudos Sociais, iniciamos fazendo uma reflexão sobre como foi o nosso aprendizado enquanto estudantes em Estudos Socias na escola.
Vejo que pouco se pensava no aluno e na sua realidade, na sua bagagem como indivíduo inserido em contexto histórico, que ocupa um espaço em uma sociedade, que faz parte de uma história. Com certeza não havia um planejamento, as aulas seguiam as páginas do livro. Fiquei pensando o que de minha experiência como aluna seria positiva e o que trouxe para a docência desta etapa e percebo que foi pouca a coisa, pois não tínhamos nada de prazeroso, de novo era sempre o nosso amigo livro.
O planejamento é necessário o guia norteador, dele parte todas as questões que seguem no dia-a-dia de nossa aula, na realidade de nossos alunos. Então, como professora, educadora preocupo-me em trazer meus alunos para a realidade, formar cidadão crítico e atuantes, questionadores, curiosos, observadores de sua própria realidade trabalhando com temas atuais e recentes, o jornal é uma fonte que nos traz uma rica e inesgotável possibilidades de trabalhos informações das quais podemos explorar: localização, tempo e espaço enfim podemos trabalhar história e geografia com uma simples notícia.
Em Seminário Integrador, trabalhamos sobre a importância da realização de perguntas.
Foi mais semestre de crescimento pessoal e profissional, e também de muitos desafios.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

III Semestre



Neste semestre do curso de Pedagogia à distância da UFRGS, foram trabalhadas as Interdiscplinas: Artes Visuais, Literatura Infantil e Aprendizagem, Ludicidade e Educação, Música na Escola, Seminário Integrador III e Teatro e Educação.
Na interdisciplina de Artes realizamos projeto de aprendizagem em grupo, “De onde Viemos e para onde Vamos”. Ao iniciar esta interdisciplina fiquei muito apreensiva, pois ainda tinha aquela velha concepção da educação artística que aprendi na escola, que por sinal detestava, com meus alunos sempre tentava levar atividades diferentes nesta área esta interdisciplina foi muito válida, pois trouxe novos paradigmas quanto aprendizagem das artes no âmbito escolar, aprendi e interagi com meus alunos , podendo trabalhar em sala de aula com atividade mais diversificadas.
Na interdisciplina de Literatura, trabalhamos com contos, parlendas, poesias,podendo estabelecer relações com a vivencia dos alunos.Com isso, também reavivei o gosto por trabalhar com diferentes gêneros em sala de aula e fazer com que os alunos trabalhassem os conteúdos de outra forma , fugindo do tradicional, inovando o imaginar, sonhar fez parte deste aprendizado.
Na interdisciplina de Ludicidade, trabalhamos a importância do brincar em sala de aula, o jogo de faz-de-conta infantil, a diferença entre brinquedo e brincadeira, realizamos leituras Uma experiência marcada pela ludicidade pode ser significativa, pois através do brincar podemos também aprender, aprender a enfrentar situações a elaborar estratégias, a achar soluções para os problemas que farão parte da vida adulta. Quando o indivíduo brinca relaciona-se com o mundo e com isso aprende. Com isso, percebo a importância de deixar os alunos brincaram livremente também.
Na interdisciplina de Música, pude perceber e confirmar o poder que a música exerce no nosso aprendizado.A música nós acompanha, então podemos chamá-la de companheira. E como diz o ditado “quem canta seus males espanta”. Então Música...Música...Música...
No Seminário Integrador, aprendemos a perceber sobre argumentos e vidências.
Na interdisciplina de Teatro aprendi que todas as pessoas são capazes de atuar no palco e improvisar. Aprendemos através da experiência, por isso é preciso experenciar, penetrar no ambiente envolver-se total e organicamente com ele. O talento pode ser conseguido através da prática, a arte não é um dom!
As interdisciplinas tornaram deste eixo foram muito divertida, dinâmicas e práticas.

II Semestre


As interdisciplinas trabalhadas neste eixo foram: Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia; Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica; Fundamentos da Alfabetização; Seminário Integrador II e Infâncias de 0 a 10 anos.
Revendo minha trajetória neste curso (Pedagogia), noto o grande crescimento que obtive durante este período. Refletindo e relendo sobre as postagens realizadas em blog de aprendizagens realizadas no primeiro semestre de 2007. Vejo como aprimorei minhas produções, minhas ideias, minhas produções...
Cada interdisciplina do curso adicionou conhecimentos. A interação com os colegas, professores e tutores continuaram a propiciar muitas trocas, vários trabalhos em grupo foram realizados.
Na interdisciplina de psicologia, um dos estudos que chamou bastante minha atenção foi a entender a fase do desenvolvimento afetivo, realizamos observação de crianças em uma das fases, foi um trabalho muito interessante. Lemos bastante sobre Freud.
Na interdisciplina de Escolarização, estudamos sobre a infância, escrevemos sobre verbetes.
Na interdisciplina de Fundamentos da Alfabetização, aprendemos a diferenciar e a definir alfabetização letramento . Fizemos leituras de Magda Soares,Leitura do livro “Psicogênese da Língua Escrita”, Emília Ferreiro e Ana Teberosky., estudamos a diferença entre método analítico e global na alfabetização realizamos relatos de testes aplicados
De acordo com Soares (2001) “pode-se assim afirmar que, letramento é a condição de quem interage com diferentes portadores, gêneros, funções e tipos de leitura e escrita na vida.” A importância de diversificar o uso de diferentes gêneros de textos para trabalhar a leitura e a escrita em sala de aula ressalta as intenções do letramento.
Assim, o que aprendi neste eixo apliquei em minha pratica pedagógica, procurando aprimorar cada vez mais as aulas e o aprendizado dos meus alunos.

REFERÊNCIAS:

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros (texto fornecido durante o PEAD a partir da síntese dos capítulos 1 – O que é Letramento? e 2 – O que é Letramento e Alfabetização? Autêntica: Belo Horizonte, 2001

I Semestre


Fazer um curso em uma boa faculdade era um sonho. Muitas vezes pensei que seria impossível, pois já havia tentado e não conseguia manter os custos de uma. Entrar para a pedagogia da UFRGS foi um sonho realizado. No segundo semestre do ano de 2006, foi o início da minha vida acadêmica enquanto aluna da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Havia trancado curso de Pedagogia na FEEVALE, pois tive um bebê em fevereiro desde mesmo ano. Quando soube através da minha irmã, que a UFRGS estava promovendo um vestibular para o curso de Pedagogia, porém pensei em não fazê-lo, pois acreditava ser muito difícil passar neste processo seletivo.
No entanto, fui aprovada e hoje estou concluindo o curso de Pedagogia à Distância.Inicie o curso com muitas expectativas. Lembro que na nossa primeira atividade tínhamos contar um pouco da nossa história pessoal e profissional. Falar maneira de dizer, pois na verdade tínhamos que digitar, já estava entrando no mundo virtual, criando o nosso primeiro blog.
No início o uso das tecnologias parecia um bicho de sete cabeças, pois não tinha conhecimentos nesta área. Precisei enfrentar muitos desafios e aprender a iniciar uma alfabetização digital. Não tinha jeito tinha que enfrentar, mas não desisti enfrentei e aprendi muito.
Consigo me reportar ao passado e lembrar de muitas horas de estudo madrugadas adentro, descobrindo e aprendendo muito, tanto com as disciplinas em si como no uso das tecnologias, do mundo virtual. Estava deixando de ser uma analfabeta digital, começa a fazer parte de um outro mundo ainda desconhecimento por mim. Não foi nada fácil administrar essa nova etapa em minha vida com filho pequeno casa marido...
O primeiro semestre foi muito intenso, foi uma verdadeira maratona mo que diz respeito à proposta da EAD.
No curso tivemos conteúdos específicos, apropriação tecnológica e interação com diferentes professores, tutores e colegas.
No 1º semestre de 2006/2, realizamos atividades referentes a quatro Interdisciplinas: Seminário Integrador I, Escola, Cultura e Sociedade, Escola, Projeto Pedagógico e Currículo. Educação e Tecnologias da comunicação e Informação (TIC’s), .
Em cada uma delas aprendemos muitas coisas significativas a nossa prática.
Esta foi a disciplina do curso que mais solicitou atividades durante o semestre.Na ESC, além fazermos o uso das tecnologias e explorar as ferramentas tecnológica a qual aprendemos na interdisciplinas de TICS, aprendemos também a refletir sobre a educação da escola pública.
Realizamos estudos sobre Marx, weber, Durkheim, Saramago, Freire, Arroyo, Libâneo, entre tantos outros. Identificamos as ideias dos pensadores, através da leitura de textos entre tantas outras inúmeras atividades.
Muitas leituras de Paulo Freire deixaram marcas, transcrevo uma postagem realizada em meu blog nesta época. Segundo Freire, "Por isso é que, na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática." (FREIRE, 1996, pg. 44).
Refletindo, vejo que este curso-Pedagogia, é uma oportunidade que nós, professores estamos tendo para interagir e trocar nossas experiências, a fim de que possamos aplicar e adequar as nossas práticas diárias, buscando sempre a melhor forma para fazer com que nossos alunos obtenham sucesso no processo ensino e aprendizagem.
Gostei de ter participado desta wikistória foi muito bom, apesar de algumas complicações iniciais. Trocar idéias e experiências com os colegas é fascinante, é mais um ambiente no mundo das tecnologias, e uma novidade para mim, pois não conhecia o ambiente.
Mesmo com o pouco tempo que tive para explorar, pude perceber que as redes se formam e as idéias aparecem, é uma loucura de informações.
Com as leituras e reflexões, vejo que na minha prática docente muitas das citações de Freire aparecem, pois procuro trabalhar com meus alunos respeitando e valorizando seus conhecimentos prévios e assim estabelecendo caminhos a serem trilhados, definindo os saberes a serem explorados, respeitando suas individualidades.
Como Freire,” escola, o dever de não só respeitar os saberes com que os educandos, sobretudo os das classes populares chegam a elas - saberes socialmente construídos na prática comunitária.? É com este pensamento que conduzo a minha prática pedagógica, fazendo com que os alunos sejam capazes de transformar o contexto no qual estão inseridos..
Acredito que aprendemos muito neste início com todas estas leituras e atividades, com as trocas de opiniões com colegas e professores e que isto refletirá na prática com os alunos em nosso cotidiano de sala de aula.

REFERÊNCIAS:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (coleção leitura).

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A importância do afeto

Durante toda minha prática pedagógica, venho confirmando a grande relação com a aprendizagem e a afetividade dos alunos (emocional).
Muitos dos problemas ocorridos em sala de aula e em nossas escolas vêm de situações socioafetivas e muitas vezes provêm da primeira instituição social, que é a família.
Nós como professores precisamos estar atentos as manifestações dos nossos alunos. Às vezes precisamos fazer verdadeiras acrobacias para descobrir alternativas para encontrar as peças que faltam...
Wallon nos diz: “A educação da emoção deve ser incluída entre os propósitos da ação pedagógica, o que supõe o conhecimento íntimo do seu modo de funcionamento”
Criando vínculos afetivos, com a educação emocional dos alunos, podendo assim ocorrer um comprometimento mútuo entre aluno e professor, sendo que nisto deve ser respeitado a individualidade de cada um.
Devemos saber lidar com as emoções, pois estas fazem parte do nosso cotidiano. Trabalhei muito sobre as relações afetivas e sociais, as interações entre os alunos, durante o meu período de estágio Curricular, no qual desenvolvi o projeto: ”O Sujeito e o mundo: minha identidade”
Para estimular e desenvolver nos educandos a noção de respeito mútuo, coleguismos, respeito a regras de convivências, a apropriação de atitudes de solidariedade... assim assumi o papel de professor mediador deste processo, buscando junto aos alunos a melhora na autoestina, autonomia e autoconhecimento. Facilitando com isso também a aprendizagem de conhecimentos acadêmicos

quinta-feira, 8 de julho de 2010

"Nome da Gente"

O título do meu projeto de estágio “O sujeito e o mundo: minha identidade”. Dentro deste tema central trabalhei várias outras temáticas desencadeadoras que suscitaram muitas aprendizagens.
Inicialmente comecei trabalhando com o nome das crianças, como gosto muito de poesias trabalhei com as crianças a poesia “Nome da Gente” de Pedro Bandeira. Montamos um painel com os versos da poesia, encontramos as rimas na poesia, fizemos desenhos, confeccionamos crachá do nome, fizemos jogo da memória com os nomes e fotos dos alunos, bingo, quebra-cabeça, fizemos pesquisas para saber a origem do nome de cada aluno....
É curioso de se observar em sala de aula, os alunos geralmente querem em primeiro lugar aprender a escrever seus próprios nomes, acredito que isso ocorra porque assim eles sentem o nome como algo seu, que faz parte de sua história. Afinal como afirma Teberosky (1989), escrever o próprio nome parece uma peça chave para a criança começar a compreender o funcionamento do sistema de escrita.
Fiz lista do nome dos alunos e coloquei na sala ao lado da foto de cada um, mesmo que eles não estejam ainda fazendo uma leitura convencional, realizamos todos os dias a leitura dos nomes, para que possam ir se apropriando...
Segundo Soares (2003), letramento supõe a compreensão das funções da escrita, o convívio do aluno com diferentes gêneros textuais e portadores de textos, e o uso das práticas sociais de leitura e escrita. Alfabetização que consiste basicamente no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita, Embora processos distintos o letramento e a alfabetização completam-se e se complementam,sendo indissociáveis.
Com isso, propiciei aos alunos elevarem sua autoestima, valorizando e conhecendo sua própria história.

Referências:
FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. A psicogênese da língua escrita. Porto Alegre.Artes Médicas, 1989.

SOARES, Magda. B.Letramento e alfabetização : as muitas facetas. 26ª ANPED:GT alfabetização, leitura e escrita, outubro de 2003.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Interação entre aprendizado e desenvolvimento

Vygotsky (1984) pontua que o desenvolvimento se dá pela aprendizagem, quanto mais se aprende, mais se desenvolve assim a interação com os demais é essencial.
Vygotsky (1984) traz como questão central a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio, identificando dois níveis de desenvolvimento: um real: já adquirido ou formado, que determina o que a criança já é capaz de fazer por si própria, um potencial, que é capacidade de aprender e entre esses dois níveis está esta a zona do desenvolvimento proximal: a distância entre aquilo que a criança faz sozinha e o que ela já é capaz de fazer com a intervenção, a potencialidade de aprender que não é a mesma para todos. Durante o meu estágio desenvolvi as atividades baseada na zona de desenvolvimento proximal dos alunos. Sendo a escola um espaço educativo, deve sustentar relações de respeito ao indivíduo, sem perder a noção do coletivo, através de trabalhos que envolvam a todos. Vygotsky (1984) considera que o educando é um sujeito ativo e interativo no seu processo de conhecimento, já que não é visto como aquele que recebe passivamente as informações, tampouco aprende sozinho, mas nas relações que estabelece em seu meio social. A interação social é de suma importância para o desenvolvimento humano. Penso que os professores poderiam estar mais atento a isto e trabalhar com esta questão em sala de aula, facilitando assim o aprendizado. O conceito de zona do desenvolvimento proximal nos permite a compreensão da dinâmica interna do desenvolvimento individual. Assim procurei durante este período de trabalho elaborar estratégias pedagógicas que auxiliassem este processo. Realizando trabalhos em grupo, com o objetivo de cultivar nos alunos: o respeito às regras de convivência; atitudes de responsabilidade; formação de vínculos afetivos; a apropriação de atitudes de solidariedade; a interação com colegas; e a cooperação em diferentes situações cotidianas. Nas diversas atividades propiciadas aos alunos, primei pela autonomia dos mesmos, sempre respeitando seus ritmos e individualidades.

Referências:
VYGOTSKY, Lev. A formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

EAD- Um Grande desafio

Semana passada saiu no Jornal Zero Hora uma reportagem intitulada, Guia de Educação à Distância.
Ao ler a mesma me reportei ao início do curso EAD. Quando iniciei minha formação, não tinha idéia do que me esperava pela frente.
A demanda de um curso á distância é bem maior do que o de um curso presencial pode afirmar isso, pois já estive em presencial.
Segundo, Franco “os cursos á distância não servem para quem não tem tempo”.Realmente tenho que concordar, o meu tempo tornou-se escasso, é preciso muita disciplina, garra e força de vontade para permanecer na batalha. São muitas horas de estudo, muitos trabalhos a serem realizados. E todos precisam ter qualidade.
Procurei um curso à distância pelo fator financeiro e tive mais sorte que juízo, pois encontrei o EAD da UFRGS. E também porque tinha como visão inicial de que teria mais tempo disponível.
A ideia de que em um curso a distância estudaria bem menos me agradava, teria mais tempo para a família, pois já trabalho quarenta horas semanais.
Logo no início da formação percebi que estava enganada, a carga de estudos é enorme, a dedicação e disciplina precisam ser grandes aliadas.
Minha caminhada pela qualificação profissional esta quase no fim, mas já posso dizer que a fiz com bravura.
Para chegar até aqui, algumas coisa foram são necessárias. É essencial não confundir a flexibilidade de horários, a autonomia para a realização das tarefas com falta de aprendizado e responsabilidade com os estudos. Pelo contrário este curso não é moleza a exigência do mesmo às vezes chega a ser sobre natural.
É preciso ter autonomia na busca das aprendizagens, construindo conhecimentos desenvolvendo habilidades e competências antes adormecidas.
Eu Já aprendi muito e ainda estou aprendendo. exemplo disso é a minha alfabetização digital, a qual teve início juntamente com meu curso à distância.
Sabemos que ainda existem alguns cursos que desqualificam a modalidade, mas que o MEC já vem tomando providências quanto a isso.
Espero que a ideia errônea de que a Educação à Distância não forma excelentes profissionais deixe de existir, pois posso dizer que com tantas aprendizagens consolidadas durante esta caminhada no curso de Pedagogia, EAD da UFRGS, tenho uma ótima qualificação profissional, pois estive e ainda estou cercada de excelentes mestres muito bem qualificados.

Referências:
FRANCO, Sérgio Roberto Kieling. Guia de Educação à Distãncia. Zero Hora. Porto Alegre, p. 1, 8, 17 de jun, 2010.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Reta final

Hoje foi meu último dia de estágio. Como passou rápido!
Muitas aprendizagens se concretizaram. Colocar em prática os conhecimentos aprendidos durante o decorrer do curso trazia certo medo, muitas expectativas, ansiedade... por fim a concretização da ação pedagógica alcançada com empenho e sucesso.
Ensinar exige comprometimento (FREIRE, 2003, p.96), por isso se faz necessário que o nosso discurso de aproxime o máximo possível de nossas ações. Muitas vezes, é necessário interpretar o que se passa no espaço escolar como nossos alunos, levando em consideração uma série de fatores que não cabem a escola acatar.
Busquei trabalhar com meus alunos a pedagogia centrada na autonomia dos mesmos, trazendo experiências estimuladoras da decisão, da responsabilidade, ou seja, experiências respeitosas da liberdade. A liberdade ao ritmo de cada um. Instigando os alunos a construírem novos saberes, estimulando a curiosidade, a percepção dos fatos, das coisas, dos acontecimentos, respeitando e aproveitando as suas vivências para tornar os aprendizados significativos e prazerosos.
Para tornar esta prática efetiva em todos os momentos, precisei refletir e reavaliar a minha prática docente a cada dia, semana... Não tendo absoluta certeza de minhas próprias certezas, buscando inovar, mediar e facilitar sempre.
O período de estágio foi uma grande experiência que ficará registrada na forma de mais um aprendizado significativo.
Procurei criar para alunos as mais diversas oportunidades de aprendizado, “[...]ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou a sua construção" (FREIRE, 2003, p. 47).
Ao término deste período tenho a feliz sensação de missão cumprida com empenho, dedicação e muito esforço.

Referências:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2003.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Aprender também deve ser prazeroso

Usando a poesia, os poemas, as histórias, as fábulas ...como incentivo à alfabetização. Na minha prática em sala de aula todos estes recursos costumam ser meus aliados no processo de ensino-aprendizagem .
Proporcionando atividades significativas de leitura e escrita, fazendo relação com objetos culturais com funções sociais.
Teberosky e Colomer enfatizam que a presença de objetos escritos na sala de aula e a atitude do professor que facilita e orienta sua exploração favorece as atividades de escrever e ler, mesmo antes de as crianças poderem fazê-lo de forma convencional.
São muitas as formas de desenvolver as atividades e o mais interessantes é que podemos extrapolar a sala de aula. Este aspecto é muito importante, para não nos limitarmos às quatro paredes da sala de aula e perdemos tantas coisas ricas para a aprendizagem que estão no meio.
O trabalho com as poesias proporciona um grande incentivo a leitura e escrita. Através desse recurso explorei com os alunos a produção de rimas já existentes nas poesias e rimas inventadas pelos alunos, fizemos produções artísticas materializando as poesias.
Aprendemos os mais diversos conteúdos de forma gostosa e agradável, além tornar todos estes trabalhos em experiências de aprendizagens que com certeza não serão esquecidas.

Referências:
TEBEROSKY,Ana; Conomer, Teresa. Aprender a ler e a escrever: uma proposta Construtivista. Porto Alegre: artmed,2003. tradução Ana maria neto Machado.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Estágio

Esta semana vou relatar um pouco sobre a minha prática de estágio. Tenho aprendido e aprimorado meus conhecimentos tanto como docente quanto como aprendiz. Dantas (1992), a respeito de Wallon, já escreveu: A consciência afetiva é a forma pela qual o psiquismo emerge da vida orgânica: corresponde à sua primeira manifestação. Pelo vínculo imediato que instaura com o ambiente social, ela garante o acesso ao universo simbólico da cultura, elaborado e acumulado pelos homens ao longo da sua história. Desta forma é ela que permitirá a tomada de posse dos instrumentos com os quais trabalha a atividade cognitiva. Neste sentido, ela lhe dá origem (p. 85-86).
Tenho como objetivo que os alunos respeitem a si próprios e ao próximo, ressaltando sentimentos como : o amor, a amizade, afeto, solidariedade, não preconceito.Estou trabalhando bastante a afetividade com os alunos.
E além da dimensão afetiva, também tenho aproveitado todas as atividades desenvolvidas dentro de sala de aula para trabalhar os aspectos cognitivos de maneira agradável e prazerosa .Respeitando o ritmo próprio de cada um, proporcionando ações que estimulem e aprimorem este ritmo. Quero que os alunos possam estar refletindo sobre seus próprios conhecimentos.
A riqueza de cada aula me faz refletir sobre a prática pedagógica diariamente, buscando incansavelmente soluções para algumas questões que fogem ao alcance educacional e ficam somente no âmbito social e familiar.
Tenho procurado potencializar o crescimento dos alunos enquanto sujeitos atuante, inseridos em um contexto com vivências experiências diversificadas.
Realmente a cada semana que passa muitas aprendizagens são realizadas de forma significativa tanto para os alunos como pra mim.

LA TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M. K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. 13. ed. São Paulo: Summus, 1992.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Planejar sempre

O planejamento é imprescindível para o bom andamento da prática pedagógica, através dele se torna efetivamente possível verificar o que ser quer ensinar, como se vai ensinar, quando vai ensinar o que , como se pode avaliar.”Improvisos ás vezes acontecem ,mas não podem virar regra”.
O meu planejamento é realizado da seguinte maneira: plano de ensino e plano de trabalho. Destes são feitos os objetivos bimestrais e semanais para a elaboração do plano de aula.Onde é levado em conta tudo o que ser quer com uma prática efetiva em sala de aula. O planejamento é importantíssimo para que as metas, estratégias sejam ajustadas as reais possibilidades dos alunos. Ao realizarmos o planejamento somos capazes de verificar se estamos caminhando em uma direção correta, propondo atividades de acordo com a necessidades dos alunos, nem tão fácil demais a ponto de não trazer ou suscitar aprendizado , nem tão difícil demais a ponto de desestimular o nosso aluno a realizar o que lhe é solicitado. O planejamento é um norte no nosso dia a dia como educadores nos dando suporte e subsídios para as ações as serem efetivadas. Na rede Municipal de Portão disponho de quatro horas semanais para planejamento das aulas. Já a rede Estadual não tem esta oferta, o planejamento precisa ser efetuado fora do horário de trabalho. Segundo José Cerchi Fusari, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, não há ensino sem planejamento.” Ensinar requer intencionalidade e sistematização.”
Para um bom planejamento é preciso a pesquisa, a criatividade, o estabelecimento prioridades, a flexibilidade, além de conhecer as características dos alunos os conteúdos das séries e os objetivos educacionais da escola. Esta não a primeira vez que faço referência a importância do planejamento e com certeza não será a última, pois vejo ser este um dos carros chefe da prática pedagógica.

Referências:
Ensinar bem é...saber planejar-Revista Nova Escola de Dez.2003

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A importância do jogo

O jogo é uma atividade lúdica importante para a aprendizagem e o desenvolvimento infantil. Além, de ser uma atividade prazerosa. Durante o planejamento das minhas aulas procuro contemplar o jogo, pois através deles podemos desenvolver nos alunos o cumprimento de regras, o respeito... De acordo com Vygotsky (2000), o jogo cria o que ele denomina de “zona de desenvolvimento próximo”. A zona de desenvolvimento próximo é a distância entre a capacidade que a criança possui de solucionar de maneira independente os problemas e aquilo que requer orientação ou apoio de um adulto ou de companheiros mais experientes se constitui na zona de desenvolvimento próximo ao proximal.
O jogo cria uma zona de desenvolvimento próximo na criança. Durante o mesmo, a criança está sempre além de sua conduta diária; no jogo , é como se fosse maior do que na realidade .como no foco de uma lente de aumento, o jogo contém todas as tendências evolutivas de forma condensada, sendo em si mesmo uma considerável fonte de desenvolvimento. (VIGOTSKY, 2000)
Percebo isto durante a realização dos jogos em sala de aula, onde os alunos usam de seus imaginários, para assumirem papéis ou se transformarem em determinados personagens, muitas vezes trazendo no momento do jogo fala vivenciadas em suas realidades. Com isso, é possível explorar campos do conhecimento utilizando a linguagem corporal e a linguagem propriamente dita. Quantas vezes observando nossos alunos presenciamos eles transformando um cabo de vassoura em cavalo, uma caixa em carro... As brincadeiras de faz – de- conta são maravilhosas, nesta última sexta- feira dei massinha de modelar para os alunos e deixei que brincassem livremente eles resolveram transformar as massinhas e “comidinhas” assim serviram bolos, pizzas... O brincar muitas vezes trata-se de uma atividade determinada pela percepção que a criança possui do mundo e por seu desejo em apropriar-se deste mundo. Diz Winnicott: A brincadeira fornece uma organização para o início das relações emocionais e ainda propicia o descobrimento dos contatos sociais.

Referências:
A CRIANÇA DE SEIS ANOS , A LINGUAGEM E O ENSINO DE NOVE ANOS:orientações par o trabalho com a linguagem e escritas de seis anos de idade/ Franscisca Izabel Pereira Maciel, Mônica Corereia Baptista e Sará Mourão Monteiro ( Orgs.). -Belo Horizonte : UFMG/ FAE?CEALE,2009,112p

WINNICOTT,Donald W. S criança e o seu mundo. 6.ed.Rio de janeiro: Zahar,1985.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Recursos financeiros/Política Públicas

A Constituição estabelece que cada esfera de governo deve aplicar uma parte de suas receitas resultantes de impostos em educação. No planejamento, a Constituição de 1988 determinou a elaboração, através de lei, de planos plurianuais nacionais de educação, os quais devem observar a articulação entre os níveis de ensino e a integração das ações do Poder Público. A lei do Plano Nacional de Educação 2001-2010 (Lei N. 10.172/01) estabelece objetivos e metas cuja consecução traz, explicitamente, a contribuição dos três níveis governamentais. Estados e municípios, de acordo com a LDB, também são responsáveis pela elaboração de planos de educação. Da normatização, participam os poderes executivo, legislativo e judiciário. Ao Congresso Nacional cabe elaborar a lei de diretrizes e bases da educação nacional e outras leis de interesse nacional versando sobre a educação. Para esta semana elaborei algumas atividades em meu planejamento que demandam a necessidade de recursos materias para que os alunos possam realizar. São estas atividades diferenciadas do habitual, onde primordialmente se faz uso de material comum:lápis ,borracha , caderno e apontador. Com isso, mais uma vez conclui que como o professor tem que ser um inventor, trabalhar com os recursos que dispõe, arrumar estratégias para diferenciar estes recurso. Infelizmente em nossas escolas as realidades são precárias, temos que usar de nossos recursos financeiros particulares, para custear trabalhos, pois o dinheiro destinada as escolas pelos governantes é irrisório a sua demanda tendo a escola que realizar muitas promoções para cumprir seus objetivos.Os recursos hoje disponíveis para a educação no Brasil ainda não são suficientes para garantir o atendimento de toda a demanda de Educação Básica. Ainda faltam políticas públicas eficientes para que ocorra, mudanças significativas e efetivas, aplicadas a prática, neste sentido em tantos outras questões educacionais. De acordo com FARENZENA ( Nalú. Federalismo e Descentralização. Porto Alegre, 2007 (mimeo)): “A atuação dos governos em regime de colaboração na área da educação é ainda um objetivo a ser perseguido. O fato de a legislação determinar uma atuação compartilhada em vários âmbitos não garante que isso se concretize.”
REFERÊNCIAS:
FARENZENA, Nalú. Federalismo e Descentralização. Porto Alegre, 2007 (mimeo).
FARENZENA, Nalú. Responsabilidades das esferas de governo para com a educação. Porto Alegre, 2007 (mimeo).
FARENZENA, Nalú. Sistemas de Ensino. Porto Alegre, 2007 (mimeo).
BRASIL, Constituição de 1988.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, de 20 de dezembro de 1996.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A importância da leitura

Hoje fiz um a hora do conto para meus alunos e percebi o quanto os mesmos gostam deste tipo de atividade. Vejo que a leitura necessita ser uma prática social na escola. Para que os alunos criem o gosto pela leitura, é preciso que esta prática se desenvolva também na escola. Sabemos que para alguns alunos a escola será o único ambiente onde terão esta acesso. " É importante que, na sala de aula, a leitura e a escrita não sejam atividades secundárias , que ocupem apenas o tempo que sobrou no finalzinho da aula. A leitura e escrita precisam estar planejadas como atividades codidianas, não sé entre os alunos, mas também entre nós professores e professoras(2008.P.23)."
“A biblioteca popular como centro cultural e não como um depósito silencioso de livros, é vista como um fator fundamental para o aperfeiçoamento e a intensificação de uma forma correta de ler o texto em relação com o contexto” (FREIRE, p.38). " "Deixando que o aluno se dirija á biblioteca e escolha a obra que lhe aprover , você faz com que o contato com os livros seja estabelecido. O fato de poder ver e tocar vários volumes , as várias ilustrações faz com que o aluno desenvolva uma espécie de leitura a leitura sensorial( p.31)". Acredito que esta leitura a partir dos sentidos: visão tato, olfato, já é por si só uma estratégia para formação do leitor. Também concordo que a leitura comença a antes de iniciar a primeira página.
Os recursos são pouquíssimos em minhas escolas a biblioteca não tem um bom acervo,
são livros velhos, sem qualidade... Não existem um profissional responsável. Mas isto não é motivo par impedir os alunos de praticarem a leitura, mesmo que muitas vezes eles não saibam, ler realmente. Com isto já estão fazendo a a primeira leitura a leitura do mundo. cabe ao professor oferecer outros recursos...
Referências:
Ministério da educação secretaria de educação Básica.Pró Letramento. Alfabetização e Linguagem: Fascículo 4 - Organização e Uso da biblioteca Escolar e das salas de leitura. Brasília-2008
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 22 ed. São Paulo: Cortez, 1988.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Encontrar um caminho

Estou aprendendo a cada dia a ter um novo olhar para cada situação que ocorre em sala de aula.E com isso perceber o que se passa com meus alunos e suas famílias,pois isto certamente reflete nos mesmos em todos os sentidos. Achei interessante postar o que trabalhei na reunião de hoje com os pais.
De acordo com Içami Tiba.
Aluno é transitório, filho é para sempre...
1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.
2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar com internet, som, tv, etc...
3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.
4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.
5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.
6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.
7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome . Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.
8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.
9. É preciso transmitir aos filhos a idéia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.
10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente.
11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.
12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo' .
13. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.
14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.
15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.
16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.
17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.
18. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.
19. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reviver. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.
20.. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.
21. Pais e mães não pode se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.
22. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.
23. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.
24. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.
25.. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.
Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba, em Curitiba, 23/07/09..
O palestrante é membro eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy, Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso", Professor de cursos e workshops no Brasil e no Exterior.
Não existem fórmulas mágicas, mas muitas dessas dicas podem nos ajudar.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Refletindo a prática

Para Freire, a prática docente crítica, implicante do pensar certo, envolve o movimento dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar.
Reflexão! Essa foi a palavra chave neste início do estágio. Não que isso não ocorresse antes, mas agora tem outro sabor. “Sabor de Estágio”O que fazer? Para quem fazer? Por que fazer? Mesmo atuando em sala de aula a mais de dez anos, a palavra “estágio” traz muitos outros questionamentos a tona. Durante a elaboração das atividades, e da atuação da prática pedagógica está semana, pensei avaliei e reavaliei minha própria prática pedagógica. Temos muita dificuldade para nos colocarmos no lugar do outro. Estou me colocando no lugar dos meus alunos quando são avaliados.
Segundo Lorenzoni, “A avaliação há de ser auto-avaliação para o aluno, instrumento de diagnóstico para o professor e constatação da trajetória do processo educativo da escola, para definir com objetividade e racionalidade deste mesmo processo de trabalho, com vistas a uma produtividade que se deseja em termos de uma certa qualidade”
Segundo Piaget, o ensino em todos os níveis da educação precisa ser fundamentado na atividade do aluno. Os conceitos não podem ser eficazmente ensinados ( aprendidos) através de métodos verbais somente, mas que a criança tenha permissão para realizar a sua própria aprendizagem.
Procurei durante esta semana desenvolver as atividades com meus alunos visando respeitar o ritmo de cada um. Dessa maneira alguns alunos não realizam todas as atividades propostas para o dia, mas as que realizam são bem feitas. Priorizo a participação de todos nos jogos e trabalhos coletivos, buscando a formação de sujeitos competentes ,capazes de abordar situações complexas. E disso faz parte as construções e aprendizados. A aprendizagem é um processo no qual passamos por várias etapas na construção de uma noção.Dentro de uma abordagens construtivista o erro não é temido.Piaget dá-se conta da importância do erro no desenvolvimento. Quantas vezes não nos damos conta da dificuldade do aluno e ficamos incomodados. O importante é aprender para compreender melhor o mundo.

Dolle, Jean Marie. Para compreender Jean Piaget. Rio de Janeiro.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996
LORENZonI, Luciana Maria. Considerações sobre avaliação do ensino-aprendizado. Educação, Porto alegre,12(16):17-25,1989.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Que sufoco!!!

Realizar o projeto de estágio foi uma loucura! Pouco tempo para escrever tudo aquilo que deve representar uma caminhada de aprendizagens no Pead. Busquei fazer o melhor.
Segundo Freud, ”precisamos rever nossa necessidade de desejar o outro conforme nossa imagem, respeitá-lo numa perspectiva não-narcísica, ou seja, aquela que respeita o outro, o não-eu, o diferente de mim, que não quer catequizar ninguém, que defende a liberdade de idéia e crenças”. Com base nestes princípios que estarei atuando, buscando a libertação e a transformação de meus educandos, pois o professor deve ser Informativo, mediador e dinamizador.Foi muito interessante aplicar o jogo de memória com as fotos dos alunos que eu havia planejado; todos se envolveram, se divertiram e ficaram ansiosos esperando a sua vez de jogar, mesmo que dois alunos tenham encontrado dificuldade em manter a concentração.
As ideias são muitas, espero conseguir realizá-las com êxito.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

2010! Desafios e expectativas.

Iniciar o estágio é um grande desafio, pois é hora de colocar em prática tudo que aprendi durante o Pead/UFRGS.
Segundo Freire, quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. É com este intuito que quero realizar meu trabalho. Minha prática será em uma turma de Educação Especial. Trabalho com esta modalidade deste 2004, sou professora titular nesta turma. Alunos com Deficiência Mental, esta classe está inserida em escola regular. Onde sou unidocente, a qual já existe a muitos anos nesta escola, eram três classes, mas hoje só temos uma, em 2008 foram fechadas às outras duas por determinação da Secretaria de Educação. Todos os alunos atendidos têm diagnóstico médico. Este ano atendo alunos na faixa etária dos 7 aos 15 anos. Os alunos que tenho estão sendo atendidos somente por mim, pois já tive alunos que recebiam atendimento paralelo do Projeto da APAE em contra turno. Alguns dos alunos que tenho necessitariam estar neste projeto e receber também o auxílio dos profissionais, porém este ano a APAE não dispõem de vagas. O objetivo desta classe é preparar o aluno para voltar para o ensino regular. O trabalho com alunos com necessidades educativas especiais é um trabalho ímpar, pois a cada dia os alunos nos surpreendem, mostrando suas capacidades, suas dificuldades, assim como ocorre nas classes regulares. Também é preciso ter muita paciência, pois os progressos são lentos e cada avanço é uma vitória. Acredito que esta é uma das coisas que diferencia a classe regular da especial, o saber valorizar os mínimos avanços apresentados. É necessário prestar atenção nas diferenças e isso se difere no trabalho, ainda mais no trabalho com os alunos especiais. Não podemos fragmentar as crianças, é preciso enxergá-los como seres únicos, sem comparações, a não ser com eles mesmos. Procuro realizar um trabalho que realmente tenha significado pra mim e para meus alunos. Busco trabalhar para que os conhecimentos sejam relacionados com suas vivências e significativos.
A cada dia que passa me emociono com meus alunos e vejo que todos têm capacidades de realizar, de fazer, de sentir, de aprender... Basta saber respeitar o tempo de cada um. Tenho muitas expectativas para este início, e muitas incertezas também. Como será? Planos de aula postados? Relatos diários?... Tenho 10 alunos na classe e uma diversidade imensa, realmente terei que aprender! A turma não é fácil!!!São agitados, necessitam de auxílio constante. Nem todos conseguem manter suas coisa e sala organizada, mas também são alegres participativos. Adoram jogos.
Estamos aprendendo o tempo todo, procuro mostrar para meus alunos a importância de aprender e para que aprender. Espero conseguir algumas mudanças, avanços em muitos sentidos a serem trabalhados com estas crianças. Tenho muitas expectativas, quero conseguir realizar algumas metas. E este será o meu grande desafio!